Profª Ângela: a revisão do piso não pode ser dividida
Do Universo Político.com
O Governo do Estado lançou um comunicado aos professores ameaçando cortar o ponto se caso a categoria não volte às aulas. O comunicado frisa que como já foi aprovado pela Assembleia Legislativa o projeto que concede reajuste salarial aos professores, a classe deve suspender a greve. "Será considerado abandono de trabalho", intimidou o governo no comunicado.
Mas o magistério ainda continua revoltado, e afirma que seguirá com a greve. O site do Sintese (Sindicato dos Professores da Rede Estadual de Sergipe) comentou que "não houve decisão judicial dizendo que a greve dos professores é ilegal, inclusive antes de entrar em greve o Sintese entrou com uma ação para garantir a legalidade da greve e até agora o Tribunal de Justiça não se pronunciou.
Com a aprovação do projeto do reajuste, o setor jurídico do Sintese estuda impetrar uma ação na Justiça pedindo a inconstitucionalidade do projeto de lei. "Os professores continuam em greve, pois acreditam que seus direitos foram desrespeitados. A revisão do piso é para todos e não pode ser dividida", disse a presidenta do Sintese, Ângela Maria de Melo.
Segundo ela, os professores da rede estadual pretendem fazer o "fogueirão do parcelamento". A categoria vai queimar, simbologicamente, bonecos que caracterizam o governo do Estado e os 17 deputados que votaram a favor do projeto que contrariou os professores. O ato público acontecerá na terça-feira, dia 14, a partir das 9h, na Praça Fausto Cardoso. No mesmo dia, no Instituto Histórico, às 14h, os professores se reúnem em assembleia.
Greve no Município
Há informações de que os professores do Município já se organizam para entrar em greve também. A categoria está dividida, porque é final de semestre e faltam apenas cerca de duas semanas para as férias nas escolas. No entanto, é possível que a rede Municipal transfira a greve para o início do próximo semestre letivo. Em assembleia, na próxima segunda-feira os professores devem decidir isso.
Este é um governo autoritário e fora da lei! Não vamos nos comportar com cordeirinhos com medo do lobo mau. Não é por que ele quer que vamos voltar correndo para a sala de aula. Ele não pode cortar nosso ponto, estamos em greve e ela não foi considerada ilegal. E mesmo que a JUSTIÇA se pronuncie considerando-a ilegal, isto só terá validade, quando a presidente do sindicato receber a intimação. Se isso acontecer, o Sintese, ao contrário do governador, respeitará a JUTIÇA, ainda que ela seja injusta!
ResponderExcluirPeço aos professores e simpatizantes de nossa luta, que façam um esforço de comparecer ao ato público da terça feira, as 9 hs na praça Fausto Cardoso. Vamos lotar aquela praça e queimar e enterrar tudo que tem de pior neste estado!
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