HORA CERTA

terça-feira, 31 de maio de 2011

Próximo ato da greve dos professores das escolas públicas estaduais de Sergipe

Infelizmente a greve continua. Porque continua o impasse. O Governo divulga na mídia um aumento e omite a forma como propôs o pagamento dessa revisão salarial. A sociedade fica confusa! Tem razões para isso. Por isso gostaríamos de convidar a todos para verem de perto a nossa luta e nos apoiar.
O próximo ato dessa luta é a Caminhada da Resistência, dia 02 de junho (quinta-feira). O encontro será às 14 horas, na Praça Fausto Cardoso, em frente ao Tribunal de Justiça. Compareçam! Professores, Alunos e Familiares! Venham conhecer também os argumentos dos professores!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ato de Conscientização à população sobre greve dos professores

No dia 27 de maio, os professores se uniram mais uma vez. O ato público aconteceu no Calçadão da rua João Pessoa e teve o objetivo de esclarecer mais uma vez a sociedade sergipana sobre a nossa luta. O Piso Salarial, previsto no artigo 62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, promulgada em 17 de julho de 2008 é uma lei que deve ser aplicada. O piso foi revisado em R$ 1.187,97. O Supremo Tribunal Federal manteve por 8 votos a 1 a lei e o Governo do Estado de Sergipe propôs uma implantação que não satisfaz a categoria dos professores. A proposta garante um aumento de 15,86% para os professores do nível I e 5,7% para os demais níveis. Somente em setembro, os demais níveis receberiam 15,86%, e a diferença seria paga em 12 parcelas durante o ano de 2012. Quando, provavelmente, por fatores como a inflação, deveremos ter um novo reajuste. Afinal a data-base para revisões salariais é no mês de maio.
Contas difíceis de serem feitas e um parcelamento incoerente com o mercado.
Além da implantação e revisão do piso, outras questões preocupam os professores. O PNE, Plano Nacional de Educação, que determinará o percentual de investimentos do Governo Federal em Educação. Os professores gostariam que fosse 10%, o que afinal é pouco para uma nação que vê na Educação sua prioridade.
A infra-estrutura de muitas de nossas escolas estão precárias; ambiente desportivo à mingua; não há conforto nem para professores nem para estudantes. A Educação precisa ser inovada diante de transformações sociais intensas por quais passamos. Professores mal remunerados é sinônimo de uma sociedade 'capenga'.
Por isso o apoio de todos à causa do professor é tão importante. Se médicos curam corpos, professores curam mentes. Além de auxiliar na formação do cidadão e da cidadania, o professor também direciona para um caminho justo, ético e digno de toda uma sociedade.
A especialização do professor é também o seu conhecimento e a revisão feita da maneira como o Governo de Sergipe faz não valoriza a formação profissional do professor.


Momento de diálogo entre os professores da rede.

No ato público foi entregue material de conscientização à população, endereçado a pais de alunos




Muitos transeuntes apoiam o movimento e lamenta as condições sociais e financeiras dos professores

A aluna Isabele Vilanova, primeira série do ensino médio no Atheneu compreende o movimento e apóia. Ela disse que continua estudando em casa. Sua mãe também apóia o movimento e reclama de suas condições salariais. É efetiva no Estado e trabalha na secretaria de uma escola. Afirmou que recebe menos que um salário mínimo

A deputada Ana Lúcia esteve presente no ato público, dando força e resistência ao movimento



Os professores do Médici apóiam o movimento e participa das ações propostas pela categoria. Nessa foto o professor Wilhembergue, de História, no Atheneu, com Renisson e Adriana Côrtes, Educação Física e Português, respectivamente




No Ato foram distribuídas autorizações para plotagem de carros


Alguns colegas falavam ao microfone, informando e solicitando apoio e adesão a nossa causa

Professor Durval, Educação Física

O momento também é de reencontro com colegas. Aqui professora Eliana, História e a pedagoga Ivanilde, ex-colegas do Colégio Acrísio Cruz


Nesses momentos aparecem os nossos alunos (aqui Naiane, 7o ano), testemunhas da importância de nossas funções, alguns até companheiros de nossas angústias, mas que reconhecem o nosso amor e o nosso valor. Gratidão é o agradecimento do profissional que forma gerações e prepara crianças, jovens e até adultos para a convivência em nossa sociedade.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Primeiro dia de Greve dos professores. Lutamos por uma lei aprovada pelo Supremo Tribunal Federal e por uma sociedade mais justa, digna e consolidada.
Hoje: Assembleia às 15 horas, no Instituto Histórico e Geográfico, na Rua Itabaiana. Toda a sociedade sergipana está convidada. Convidamos em especial Você, que faz a comunidade do Colégio Médici.
Vejam o vídeo no endereço abaixo:

sábado, 21 de maio de 2011

Desabafo da professora Amanda Gurgel, no Rio Grande do Norte

Com raras exceções esse é o retrato da educação no Brasil. Veja o vídeo! No endereço

https://www.youtube.com/watch?v=aC3u_hxa4JQ&feature=player_embedded

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sobre enem

Inscrições para Enem começam no dia 23 de maio

Exame será em 22 e 23 de outubro este ano. Em 2012, haverá duas edições

Naiara Leão, iG Brasília | 18/05/2011 14:50 - Atualizada às 16:22

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A presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Malvina Tuttman, anunciou nesta quarta-feira as datas do próximo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As provas que garantem vagas em instituições públicas de ensino superior ocorrerão nos dias 22 e 23 de outubro. Malvina também detalhou regras do edital do exame, que será publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União. A expectativa do Inep para 2011 é de que R$ 6 milhões de estudantes façam a prova em 1549 municípios.

Os candidatos interessados deverão se inscrever a partir das 10h do dia 23 de maio até o dia 10 de junho, pelo site do Enem. O valor de inscrição é de R$ 35. A partir de 2012, o Enem terá duas edições. A primeira prova será nos dias 28 e 29 de abril. A segunda ainda não tem data marcada, mas possivelmente será em novembro, após as eleições, segundo Malvina.

O edital trará uma recomendação para que os aplicadores permitam que os estudantes confiram os cadernos de prova antes do início da prova. No ano passado, 33 mil provas foram impressas com erro de ordenação. A maioria teria percebido e recebido um caderno substituto, mas calcula-se que 2 mil provas tenham sido preenchidas com erro. Não há nenhuma medida de segurança adicional em relação a gráfica, que será a mesma que realizou o trabalho no ano passado.

Logística e segurança
Questionada sobre os problemas do Enem nos anos anteriores, a presidente afirmou que não pode “garantir que não haverá erros” e que, apesar deles, o Enem foi bem sucedido. “Tivemos fragilidades, mas o Enem deu certo. Se não desse certo não teríamos tido quase 5 milhões de participantes”.

Neste ano, novas medidas de segurança serão tomadas. Os estudantes terão que colocar seus aparelhos celulares em envelopes lacrados antes de entrar na sala de aula. Na última prova, alguns alunos passaram mensagens pelo Twitter durante o exame, e um repórter do Jornal do Comércio que se inscreveu para a prova vazou o tema da redação durante a realização da prova. O uso de lápis e borracha, já não permitido no ano passado, segue proibido pelo edital. Alunos não poderão entrar com relógio nas provas, mas será colocado um marcador de tempo em todas as salas do exame.

“Por conta de respeito dos participantes que têm seriedade, temos que coibir o uso desses materiais cotidianos que podem ajudar os que têm intenção de fraudar”, diz a presidenta.

Inmetro fará controle de qualidade
O reforço na segurança passa também por uma parceria com o Inmetro. O Inep contratou a empresa Módulo, do Inmetro, que mede a segurança das eleições e fará também o controle de qualidade de todas as etapas do exame. O serviço dessa empresa custará 5,6 milhões. Além disso, um grupo de servidores do Inep foi destacado para participar de uma Unidade de Operações de Logística. “A função desse grupo é cuidar dos atores operacionais, ou seja, da gráfica, dos Correios, responsáveis pela distribuição, e dos aplicadores”, explica.

Revisão de provas
O edital do exame não prevê que os alunos possam pedir revisão de suas notas, mas o Inep ainda discute a questão com o Ministério Público. Segundo Malvina, o pedido de vistas poderia restringir o uso do exame como porta de entrada em universidades públicas. “Se tivermos um tempo reduzido para atender possíveis recursos, não poderemos oferecer resultados para essas instituições de ensino”, afirma. No processo de correção, é possível que um terceiro avaliador seja incluído na leitura das redações ou que se crie mecanismos de recurso coletivo para alunos que tiverem reclamações semelhantes.

Universidades elaboram questões a partir de 2012
A partir de 2012, as questões que integram o banco de perguntas do Enem serão elaboradas por professores de universidades federais, além dos especialistas do Inep. O Instituto fez uma chamada pública para os interessados em ajudar na elaboração e 59 universidades responderam.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Escola expulsa 11 alunos por bullying em Votorantim

Estudantes foram acusados de agredir e humilhar outros alunos no interior de SP. Professora também levou uma pedrada

AE | 17/05/2011 02:37

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selo

A direção da Escola Estadual Prof. Daniel Verano, de Votorantim, a 102 quilômetros de São Paulo, decidiu punir com a expulsão 11 alunos acusados de prática de bullying.

Os adolescentes, com idades entre 14 e 16 anos, são acusados de terem agredido e humilhado alunos da 6ª série do ensino fundamental, na faixa etária de 11 anos. As agressões teriam ocorrido no último dia 5, mas a punição foi confirmada hoje. Na sexta-feira, pais dos alunos agredidos foram à escola para pressionar a direção a tomar providências.

De acordo com informações dos pais, os acusados cercaram as crianças durante o recreio. Meninos e meninas foram agredidos a socos e pontapés. Um dos agressores chegou a empunhar uma faca. Uma professora que tentou intervir foi agredida com uma pedrada. A ação dos adolescentes contra os alunos da outra série teria sido combinada pela internet.

Cinco estudantes identificados como agressores já foram transferidos. Os outros estão suspensos e aguardam a confirmação de vaga em outra escola. Os pais de um aluno que já tinha sido expulso de outro estabelecimento decidiram que ele não voltará a estudar. O caso será encaminhado para o Conselho Tutelar.

A Diretoria Regional de Ensino de Votorantim informou que a decisão de transferir os onze estudantes envolvidos no incidente partiu do Conselho Escolar, formado por professores, funcionários da unidade, pais e representantes do corpo estudantil, em reunião que contou com a presença dos responsáveis por todos os envolvidos. A resolução se baseou no histórico dos estudantes e na gravidade do caso.


    sábado, 14 de maio de 2011

    Senado aprovou carga horária maior nas escolas sem analisar custo

    Projeto prevê 20% a mais de horas letivas ao ano para ensino infantil, fundamental e médio, mas não estudou como implantar

    Cinthia Rodrigues, iG São Paulo | 14/05/2011 07:00

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    O Senado aprovou no último dia 3 um projeto de lei que aumenta de 800 para 960 horas anuais acarga horária mínima para os ensinos infantil, fundamental e médio. A votação foi em caráter terminativo, e a matéria segue agora para avaliação da Câmara dos Deputados. A Comissão de Educação do Senado, no entanto, não sabe quanto custaria ou quais recursos seriam necessários para implementar a medida.

    Imagino que entre 30% e
    40% dos municípios terão dificuldade"

    Foto: Agência SenadoAmpliar

    Senador Cyro Miranda, relator do projeto que aumenta carga horária nas escolas

    O relator do projeto na Comissão de Educação, senador Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, disse ao iG que a intenção é “provocar uma discussão” sobre o assunto, por isso o levantamento do custo só será feito depois. “Imagino que entre 30% e 40% dos municípios vão ter dificuldade de fazer isso. Nós queremos que tenham mesmo, porque aí vamos debater o que precisa ser feito”, disse.

    Entre as sugestões do relator de como cumprir a legislação está a diminuição das férias escolares. “Uma possibilidade é aumentar os dias letivos: o ano tem 365 dias e a maioria das escolas tem 200 dias de aula. O professor tem direito a um mês de férias, então, tem espaço aí para aumentar uns 40 dias e ainda manter as férias dos professores”, disse.

    Outra é aumentar os recursos para educação com 25% da verba do pré-sal. "Precisamos mostrar que há o que fazer para ficar claro que precisamos garantir o recurso."

    O projeto votado agora é de 2007 e pertence ao ex-senador Wilson Matos (PSDB-PR), atual reitor do Centro Universitário de Maringá (Cesumar). Procurado, ele admitiu que também não sabe quanto custaria. "Não fiz esta conta, mas com certeza tem um custo", disse, se justificando. "Nós estamos entre os países que investem menos em educação. Se você for pesquisar vai ver que em muitas prefeituras sobra dinheiro, tem escola que dá merenda e até sapato para os alunos. A função é ensinar", diz.

    Professores suficientes

    A falta de profissionais suficientes, que hoje já é uma dificuldade para as redes públicas, também é vista como contornável pelo relator. “No meu Estado, 20% dos professores estão em funções administrativas, não sei se precisa disso tudo, queremos que as pessoas pensem nisso”, disse.

    O projeto também enfrentaria como obstáculo a recente decisão do Supremo Tribunal Federal de que um terço da carga horária do docente deve ser dedicada a atividades extraclasse. Neste caso, com o professor fora da sala de aula, seria necessário contratar mais profissionais, o que segundo municípios e Estados é uma dupla dificuldade: faltam verba e profissionais interessados. “Entendo que vai ser um problema, mas se nós vamos pensar em aumentar o ensino integral, que é muito pequeno, um bom começo seria crescer o tempo de aula”, afirma Miranda.

    Por fim, a possível necessidade de construção de mais salas, segundo ele, ficaria por conta da ajuda do governo federal. "Um País que tem dinheiro para pagar bilhões para o Paraguai, não pode ter falta de recursos para educação."

    O projeto determinou que as mudanças no calendário escolar só entrarão em vigor dois anos após a publicação da lei no Diário Oficial da União, o que só ocorrerá se a Câmara também aprovar o texto e a presidenta Dilma Rousseff sancioná-lo.

    O Ministério da Educação informou que não comenta projetos de lei ainda em tramitação e que, por enquanto, o aumento da carga horária nas escolas do ensino infantil, fundamental e médio só poderia ser comentado pelo Senado. A presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, Fátima Bezerra, do PT de Rio Grande do Norte, também não quis comentar o assunto.