No dia 27 de maio, os professores se uniram mais uma vez. O ato público aconteceu no Calçadão da rua João Pessoa e teve o objetivo de esclarecer mais uma vez a sociedade sergipana sobre a nossa luta. O Piso Salarial, previsto no artigo 62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, promulgada em 17 de julho de 2008 é uma lei que deve ser aplicada. O piso foi revisado em R$ 1.187,97. O Supremo Tribunal Federal manteve por 8 votos a 1 a lei e o Governo do Estado de Sergipe propôs uma implantação que não satisfaz a categoria dos professores. A proposta garante um aumento de 15,86% para os professores do nível I e 5,7% para os demais níveis. Somente em setembro, os demais níveis receberiam 15,86%, e a diferença seria paga em 12 parcelas durante o ano de 2012. Quando, provavelmente, por fatores como a inflação, deveremos ter um novo reajuste. Afinal a data-base para revisões salariais é no mês de maio.
Contas difíceis de serem feitas e um parcelamento incoerente com o mercado.
Além da implantação e revisão do piso, outras questões preocupam os professores. O PNE, Plano Nacional de Educação, que determinará o percentual de investimentos do Governo Federal em Educação. Os professores gostariam que fosse 10%, o que afinal é pouco para uma nação que vê na Educação sua prioridade.
A infra-estrutura de muitas de nossas escolas estão precárias; ambiente desportivo à mingua; não há conforto nem para professores nem para estudantes. A Educação precisa ser inovada diante de transformações sociais intensas por quais passamos. Professores mal remunerados é sinônimo de uma sociedade 'capenga'.
Por isso o apoio de todos à causa do professor é tão importante. Se médicos curam corpos, professores curam mentes. Além de auxiliar na formação do cidadão e da cidadania, o professor também direciona para um caminho justo, ético e digno de toda uma sociedade.
A especialização do professor é também o seu conhecimento e a revisão feita da maneira como o Governo de Sergipe faz não valoriza a formação profissional do professor.
Momento de diálogo entre os professores da rede.
No ato público foi entregue material de conscientização à população, endereçado a pais de alunos
Muitos transeuntes apoiam o movimento e lamenta as condições sociais e financeiras dos professores
A aluna Isabele Vilanova, primeira série do ensino médio no Atheneu compreende o movimento e apóia. Ela disse que continua estudando em casa. Sua mãe também apóia o movimento e reclama de suas condições salariais. É efetiva no Estado e trabalha na secretaria de uma escola. Afirmou que recebe menos que um salário mínimo
A deputada Ana Lúcia esteve presente no ato público, dando força e resistência ao movimento
Os professores do Médici apóiam o movimento e participa das ações propostas pela categoria. Nessa foto o professor Wilhembergue, de História, no Atheneu, com Renisson e Adriana Côrtes, Educação Física e Português, respectivamente
No Ato foram distribuídas autorizações para plotagem de carros
Alguns colegas falavam ao microfone, informando e solicitando apoio e adesão a nossa causa
Professor Durval, Educação Física
O momento também é de reencontro com colegas. Aqui professora Eliana, História e a pedagoga Ivanilde, ex-colegas do Colégio Acrísio Cruz
Nesses momentos aparecem os nossos alunos (aqui Naiane, 7o ano), testemunhas da importância de nossas funções, alguns até companheiros de nossas angústias, mas que reconhecem o nosso amor e o nosso valor. Gratidão é o agradecimento do profissional que forma gerações e prepara crianças, jovens e até adultos para a convivência em nossa sociedade.
professores mande mais noticias sobre a greve porque eu quero saber quando é que vai voltar as aulas
ResponderExcluirIgor