Na Feira de Municípios, que aconteceu aqui no Colégio Médici, no dia 20 de abril, vimos uma grande festa acontecer. A festa da sergipanidade. Não é de espantar, porque o povo que forma esse pequeno grande Estado é alegre, festeiro, como se diz por aqui, e hospitaleiro. Possui uma história de luta, de batalha, mas a alegria com a qual encaramos a vida é contagiante. Aquele que chega ao nosso estado, logo logo é conquistado pelo nosso sotaque, pelo nossa culinária, pela nossa dança, o forró, pelo nosso calor humano e pela tranquilidade de nossas cidades.
Fomos o último estado do território brasileiro a se deixar dominar pelos europeus. Isso aconteceu somente em 1590, numa batalha pra lá de hostil entravada por Cristóvão de Barros contra os caciques da região. O mais hostil deles, Serigy, quando dominado, rogou uma praga para que nada desse certo e nem prosperasse em Sergipe.
Entretanto, a história comprova sim que algumas coisas dão certo. Uma dessas, com certeza, é a nossa marca de identidade. Se somos arredios e desconfiados logo de cara, temos uma razão histórica para isso. Mas depois, todos valorizam a nossa hospitalidade e o aconchego de nossa terra.
Na apresentação dos municípios que constituem o nosso território, entre os rios São Francisco e Vazabarris, os alunos conseguiram traduzir toda a origem, a história, a riqueza, a alegria e empolgação de nossa gente. Veja nas fotos. Elas traduzem toda a nossa tradição e orgulho de ser sergipano.
Os visitantes que chegavam iam logo procurando os anfitriões
Nas salas, os alunos já estavam preparados com entusiasmo para receber seus visitantes. Aqui Jhully e Anísia, 3o B, prontas para contar tudo sobre Siriri, cidade que surgiu da povoação da aldeia dos kiriris, arribeirada no rio cujo nome foi dado à cidade. Com origem indígena, Siriri significa "rio ou água dos siris". Alguns autores confirmam que também esse era um nome de um cacique que viveu na região.
A maquete da praça da igreja, paróquia Jesus Maria e José, ponto de chegada e partida da cidade de Siriri
O mapa mostra a localização, no vale do rio Cotinguiba, região que prosperou graças ao solo de massapé, propício para o cultivo da cana-de-açúcar
Hoje sua produção agrária está mais para o cultivo da banana, motivo da lembrança que o pessoal do 3o B preparou para os visitantes, distribuída por Maria Júlia, durante a visita
Yasmim apresentou a culinária e ofereceu aos visitantes deguste de alguns alimentos
O trio pé-de-serra (só falta a sanfona, né?) mostra a real raiz do nosso tão celebrado forró. Aqui Luiz Sérgio, Ancelmo e Lucas traduzem a maravilha desse som
Eitxa coisa boa!
Bob, do Grêmio, também investiu para o sucesso do evento
O segundo tst, como ocorreu em outras salas, contou com o apoio dos colegas que fizeram a feira de ciências
O ritmo do forró estava em todos os cantos do colégio e convidava para um arrasta-pé, arranhado aqui e ali pelas pessoas
O 2o tst apresentou a Capital das terras do cacique Serigy e deu ênfase aos novos festejos que conquistam a cada dia mais foliões para Aracaju, o Pré-caju e o Forrocaju. Os eventos lotam o parque hoteleiro nos períodos pré-carnavalesco e junino
Luan, do 2o tst, apresentou a tradicional Literatura de Cordel, ainda produzida e comercializada no mercado central de Aracaju, na Banca do cordelista João Firmino Cabral
O xadrez representou o tabuleiro planejado pelo Engenheiro Sebastião Pirro para criar a cidade, primeira capital planejada do Brasil. O nome vem do tupi-guarani 'ará acaiú', significa 'Cajueiro dos Papagaios'. Segundo o Censo 2010, Aracaju conta com 570.937 habitantes. Localiza-se às margens dos rios Sergipe e Poxim. A maior riqueza é o petróleo. O coco e a culinária foram enfatizadas pelos alunos.
Edmilson e Tayran em sintonia para mostrar os slides da nossa formosa Capital
A cidade inspiradora do 1o tst foi Riachão do Dantas. Na foto, a professora Andrezza Poconé prova as delícias da culinária local preparadas pelos alunos da turma
Yuri foi prestigiar o trabalho dos alunos. Ouviu as alunas Jacyana e Thayanne explanarem sobre costumes e sobre a culinária local
Rosana apresentou detalhes sobre a localização do município. Riachão do Dantas fica no Centro-sul do Estado a 99 Km da capital.
O professor Marcos, de História, interessou-se pela apresentação dos estudantes, visitou todas as turmas e ouviu com atenção os alunos
Tayran também. Visitou e prestigiou todos os stands, como outros alunos. Aqui com Hélio, 1o tst, ouve detalhes sobre a localização da cidade de Riachão do Dantas
Sérgio e Tarso abordaram a história do município
O 2o A apresentou o São João de Paz e Amor, tradicional na cidade de Areia Branca, localizada no agreste do Estado. Aqui recebe o apoio de Caio, integrante do grêmio
Jeferson e Gabriel, 2o A
As meninas, Bruna, Adriane, Larisse e Thaisa, demonstraram toda a hospitalidade de Areia Branca. O clima era de brincadeira e a apresentação foi de grande 
A pedagoga Prazeres também foi visitar os stands e gostou muito do que viu
A culinária típica atraiu muita gente
E os alunos da turma vestiram-se a rigor, com alegria, paz e amor. Realmente os festejos juninos é a principal marca de nossa identidade
Alexander, 2o A
O pessoal do 2o C explanou sobre a histórica cidade de Laranjeiras, "um museu a céu aberto"
A flor de Laranjeira foi a marca dessa cidade tombada pelo Iphan
Ainda do 2o A, os alunos faziam a recepção acolhedora e animada
O professor Valter, Química, prestigiou o trabalho dos alunos. Aqui assinando a lista de presença do 2o B, que falou sobre Nossa Senhora das Dores
O professor Guido, Matemática, com as meninas do 2o B
Artesanato: ponto de cruz
A culinária: macacheira, carne do sol, peixe frito
Marcos, História, posa para o nosso blog
Maria do Carmo, Química, no stand do 2o B
Janison, 2o B, representação de um penitente de Dores
Rafael, 3o A, leva os visitantes através da BR 101, rodovia principal que une as cidades do nosso estado
Em direção ao Norte, Socorro, Laranjeiras, Pedra Branca, Maruim, Rosário do Catete, Carmopólis e, finalmente, Muribeca
Luci e Alana Kelly fa a recepção dos visitantes, no marco da cidade de Muribeca
Na sala, o clima é típico da cidade em dia de feira, quando se tem bastante movimento, pois vem gente de toda a redondeza fazer as compras na feira de lá. Todos os alunos vestiram as indumentárias do reisado, folguedo comum entre brincantes muribequenses
Entre as brincantes do reisado do 3o A, Thaísmara e Patrícia, a professora Adriana Côrtes, Português, e Marinha do Carmo, Química, e também coordenadora do Projeto "Mais Educação"
Victor Thadeu, 3o A, embora dispensado da atividade porque os gremistas estavam na preparação e apoio ao evento, envolveu-se e participou efetivamente da apresentação de sua turma
As meninas, Gianne, Paula, Juliana Ramos e Myllena, deram um show na apresentação da culinária muribequense. Ênfase para o mel da cana e para a rapadura também de cana. Delícia!
A máquina não deixou de fazer pipocas, que agradou a todos os visitantes
As brincantes do reisado ladeando a professora Adriana Côrtes, o cordão azul e o cordão encarnado
Também ladeam o professor Wellington Vilaça, Geografia
Everton e Gabi, 3o A, posam para o nosso blog
Todos ouviam as explicações atentos. As meninas do 7o ano e Suzy, 2o B
O 1o D apresentou a cidade de Japaratuba
O 1o A, a cidade de Simão Dias
Eu também posei com o vaqueiro que rebanhando o seu gado deu origem a povoação de Triunfo, depois batalhou pela autonomia da cidade de Simão Dias, seu nome. Simão Dias atingiu grande riqueza. Foi a terceira cidade a ter automóvel no Estado. Seguiu as mais prósperas da época, Aracaju e Estância
Aqui o primeiro A com os professores Solange, Matemática, Agenor, História e Empreendedorismo, Andrezza, Arte, e a pedagoga Prazeres
O 1o B apresentou a cidade de Umbauba, sua história, seus costumes e sua riqueza, a laranja
A aluna do 1o C modela a renda irlandesa de Divina Pastora, conhecida e valorizada internacionalmente. A renda irlandesa chegou a Divina Pastora artravés de missionárias irlandesas que aprenderam a técnica, usada desde o século XV, com as missionárias italianas, que inovaram a renda durante a idade média. A renda de Divina Pastora é Patrimônio Cultural do Brasil, catalogada pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Também foi incluída no Livro de Registro dos Saberes Nacional
A cidade também é conhecida por sua religiosidade dentro do catolicismo, perigrinação e formação de religiosos
Tobias Barreto foi o tema do 9o D que com muita alegria mostraram as produções artesanais têxteis
O bode Bito, famoso personagem de Riachão do Dantas foi bastante hospitaleiro e simpático. O bode Bito é um bode carolo, ouve o sino e vai ver a missa. Também segue enterros e procissões. Bito adquiriu mais fama quando apareceu em matérias da Revista Istoé e na Rede Globo. Aqui na pele de Ananda, 1o Tst ao lado do professor Epifânio, Física.
Quando menos se esperava, tinha um casal no arrasta-pé. Oh... ritmo contagiante!
O 9o C mostrou Campo do Brito
E estilo
Os produtos agrícolas da região e sua culinária
Entendimento para a organização do espaço. A sala estava dividida entre a apresentação dos municípios de Campo do Brito e São Cristóvão. A conversa foi imprescindível para a harmonia da apresentação de cada turma
Capela foi apresentada pelo 7o C
Culinária e tradição na Festa do Mastro, em São Pedro
O nosso cuscuz de milho não poderia deixar de figurar na mesa dos municípios sergipanos. Capela, por exemplo, no dia 29 de junho oferece um glorioso café-da-manhã, com iguarias típicas da época. Milho, puba, macacheira, amendoim... tudo é tradicional nos festejos juninos porque é época de sua colheta
Santo Amaro das Brotas foi a cidade apresentada pelos alunos do 8o C
Amparo do São Francisco foi a cidade apresentada pelo 8o B
E nos trouxe à lembrança de Maria Filiciana, natural de Amparo e considerada a mulher mais alta do Brasil. Trabalhou em circo e teve muita fama. Já figurou em inúmeras matérias da imprensa e da televisão brasileira. Maria Filiciana, mora hoje em Aracaju
O professor Rafael, História, Filosofia e Arte, ouve atentamente a aluna
As meninas do Mais Educação deram um show a parte bastante aplaudido coreografando a música "Esperando na janela"
A professora Cleide Selma, Geografia e Solange Nascimento, Matemática e Mais Educação prestigiam a coreografia da Oficina de Dança, do projeto Mais Educação
Helenice, Geografia, gostou da explanação e dos conteúdos abordados pelos alunos
Thaíza mandou ver no figurino para traduzir o São joão de Paz e Amor da cidade de Areia Branca, do agreste sergipano
Fez um ótimo par com Ancelmo, 3o B, que estava a caráter, tocando o pé-de-serra para alegrar e traduzir os costumes de Siriri
O brilho das visitantes: Loiane, Roseane, Gracielly e Lorena, 3o A, produziram a Feira de Cências de sua turma e, na Feira de Municípios vieram prestigiar o trabalho dos colegas
Larisse, Adriana e Carol, 3o A
Bruna, Letícia, Vanessa, Larisse e Adriane, 2o A
Breno, 2o A e a professora Adriana Côrtes, Português
Delícia de rapadura de cana. Adooooro!
O diretor Wilton também prestigiou os trabalhos dos alunos
Muitas turmas, como o 2o tst, por exemplo, explorou os recursos das novas mídias para abrilhantar ainda mais o seu trabalho. O aluno Edmilson formatou um vídeo com os slides da cidade de Aracaju, produzidos por alunos da turma. Joyce, Matheus Cruz, Tainah Medeiros e Artur Sirqueira registraram as visitas e entrevistas feitas em dois dias por nossa capital
O recado foi entendido e a identidade foi trabalhada e intensificada. Trabalho de auto-estima, elaborado e apresentado com bastante alegria
O tabuleiro da velha Aracaju, por simetria, e por capricho do Barão de Maruim. A intenção dele sempre foi circular com mais facilidade o açúcar que ele produzia.
O uso de cozinhar em folhas é indígena e, ainda hoje, presente na culinária regional. A pamonha, os bejus e pés-de-moleque são iguarias peculiares da nossa região
Aracaju, Cajueiro dos Papagaios, comercializa produtos vindos de todas as regiões do estado
Bandeira de Aracaju, desenhada e pintada por Mateus Cruz, 2o tst
Outra visita ilustre, Rayane Medeiros, ex-aluna, que também deixou marcas de amizade e gratidão.
Enfim esse foi mais um trabalho desenvolvido pelos alunos da manhã e da tarde, apoiado por funcionários, professores e pedadagogos do Colégio Médici. É uma atividade pedagógica que estimula a identidade dos alunos, com visão de conhecimentos científicos. Todos estão de parabéns!
