HORA CERTA

sábado, 3 de dezembro de 2011

Reunião reflete a Educação que queremos


Sábado, dia 03 de dezembro ocorreu uma reunião pra lá de especial. A pauta, matriz curricular e ensino médio inovador, levou os Professores Isabel Ladeira, Paulo Roberto e Manuel do setor pedagógico da SEED, representantes do Sintese, diretor, coordenadores, equipe técnica e professores do Colégio Médici a refletir a Educação que aqui fazemos. Uma festa da democracia pedagógica.
Todos os segmentos presentes puderam se expressar e expor suas agruras. Os representantes da SEED expuseram a necessidade de cada escola apresentar digitalizado para toda a comunidade e para a Secretaria o seu plano de curso. A professora Isabel Ladeira apresentou uma proposta construída por professores da rede, em 2010. Roberto, representante do Sintese, lembrou que a autonomia da escola em construir o seu currículo está prevista em lei. Isabel Ladeira enfatizou que a tarefa não anula a autonomia da escola porque a incumbência é dos professores, da equipe e do corpo diretivo de cada escola. Salientou que os conteúdos devem dialogar com a prova Brasil e com o Enem.
Referiu-se ao Médici como uma escola tradicional e de bons frutos. A professora Adriana Côrtes reforçou esses elogios dizendo que no Médici os professores, além de conscientes do seu valor, reúnem-se a cada início de ano e faz o planejamento em conjunto, debatem no coletivo, conteúdos e projetos para o ano vindouro. Esse trabalho também é publicado em nosso blog. Mas cobrou algumas necessidades prioritárias que impedem o aproveitamento mais eficaz do nosso empenho. Climatização das salas de aula em caráter de urgência, e, sobretudo, a reforma da quadra que interditada há um ano, faz falta a todos os professores e alunos da casa. Bom ser escutado por alguém.
Infelizmente, disse a professora Isabel Ladeira, a secretaria funciona por departamentos e eles ali estavam para discutir a questão pedagógica. Paulo Roberto acrescentou que, com a verba e procedimentos recebidos pelo ensino médio inovador, é possível fazer essa climatização. O professor Wilton falou que já havia solicitado o serviço, ainda não atendido. O professor Roberto, do Sintese, intensificou que esse tipo de apoio é mais prioritário em nossas escolas. Traduziu isso na necessária definição e colaboração dos papeis do Estado e dos profissionais para a eficácia da Educação.
O professor Renisson Nunes, utilizando bem a palavra 'engrenagem', reforçou essas necessidades, incluindo aí a ideia de que foi uma professora da área da Língua Portuguesa que tocou no tema 'quadra'. Daí expressa o conceito mais fundamental da Escola, uma engrenagem, e por isso não pode ter setores sem funcionar ou em funcionamento precário. O professor Manoel relatou experiências que deram certo em algumas escolas da rede. O professor Wellington Vilar fez uso da palavra, confirmou as nossas solicitações e também apoiou a ideia de se discutir o conteúdo no Colégio Médici, no que foi apoiado pelo grupo presente. A Coordenadora Marli Barreto também falou e expressou sua preocupação: o Médici planeja e executa uma pedagogia globalizada, focada na realidade e em debates produtivos, mas não tem quem digitalize isso. O professor Manoel diz que isso pode ser publicado no blog porque é um documento, mas quem vai fazê-lo? Aí entrou no campo do fazer pedagogia contemporânea e virtualizada. Vem à tona a palavra 'Tempo'. Que profissional fará isso, o professor? O administrador do blog? Aí a professora Adriana Côrtes faz a pergunta. O tempo. Quem tem o tempo para isso?
Todos na escola ficamos com a incumbência. O recado de necessidades básicas também foi dado. A preocupação com a autonomia expressa. Redefinição dos papeis. Engrenagem na tarefa de educar.
E continua a pergunta: Nessa realidade atual, na qual a internet e as novas possibilidades midiáticas são ferramentas de educadores, como o Estado pode possibilitar essa implementação? 40 horas. Tempo em sala, tempo de estudo e tempo de inovar-se e familiarizar-se com as novas tecnologias e executá-las? Bom rever isso aí.
Importante e reflexiva. O melhor é que tudo isso aconteceu em um bom momento e sem hostilidades. Por isso a reunião foi considerada proveitosa e satisfatória. Provavelmente renderá bons frutos nos próximos anos letivos.
















3 comentários:

  1. Para que o sistema educacional do colegio medici de serto tem que se discuti com os alunos de que forma eles querem ser ensinados!Todos os professores do colegio falam que o mais importante é voce aprende,mais temos que ter nota pra passa nesse caso não quer dizer que é mais importante a nota

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  2. De qualquer forma que tentamos aprende temos sempre que ver se nossa nota ta boa!Parra que tenha mais impenho por parte dos alunos é preciso que tenhamos foco em aprende não em passa,mais o que cobram da gente são numeros não apredizado no medici! ass:Alexander serie:2A

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  3. Olha considero os dois comentários e acho importante essa reflexão. Uma das propostas do nosso blog é exatamente essa estimular e incentivar um melhor aprendizado, voltado para a realidade contemporânea e real. Mas veja bem, sem ofensas, percebo que há muitos alunos preocupados sim em aprender, mas travam pouco empenho de si mesmos. A leitura está defasada. Esse ponto trava tudo, gente. O conhecimento é algo próprio do indivíduo e aposto como se o aluno amadurecer, cobra mais dos professores e isso gera um ciclo dinâmico como tem que ser o ciclo do conhecimento. Estou pronta e aberta a mais dinamismo. Adoro o exercício de aprender.

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