HORA CERTA

domingo, 26 de setembro de 2010

Realismo visto no filme "Memórias Póstumas de Brás Cubas"

Anísia e Mirla

Atenção e humor

Jhully e toda a sua alegria não perdem a chance de uma boa foto

Atenção e riso contido: só Machado e esse Cubas

Eles permanecem atentos

Jhully, Michelle e a professora Adriana Côrtes: foto é com a gente mesmo



A atenção em filme é redobrada

Reginaldo Faria, Brás Cubas, o nosso defunto-autor, na tela


Apreensão da tecnologia pela tecnologia

Prontos para entender: o 2o C fica atento.

"Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas"

Eis a dedicatória memorável com a qual Machado de Assis publica uma das primeiras obras realistas de sua carreira, em 1881, e que marca o início do Realismo no Brasil. Cubas se auto-define um defunto-autor e começa a narrar a sua biografia por sua morte. Recheia o texto de ironias, bom humor e interpela o leitor sobre seu estilo. Tudo isso é intelectualmente estimulante, mas meio confuso para um leitor de ensino médio. Então nada melhor que sair um pouco do espaço sala de aula e apreciar o filme "Memórias Póstumas de Brás Cubas", dirigido por André Klotzel. A transposição texto literário/texto cinematográfico, exceto pelas singularidades de um e de outro gênero, é muito próxima e produz um efeito rápido no aluno. Então, depois de explanações sobre as correntes filosóficas que ilustraram a segunda metade do século XIX (determinismo, positivismo, darwinismo, socialismo e passam a guiar o conhecimento humano e, claro, passam a imprimir as páginas da arte literária da época, fomos à sala de vídeo e vimos o filme. Os alunos passam a demonstrar um melhor entendimento e o debate para fixação de conteúdos acontece de maneira fluida. Os atores incorporam de maneira muito real os seus personagens: Reginaldo Faria (Brás Cubas), Sônia Braga (Marcela), Petrônio Gontijo, Marcos Caruso, Otávio Müller (Lobo Neves), Milena Toscano e a sergipana Viétia Rocha, que faz Virgília. O público compreende a obra, percebe o seu enredo, e, sobretudo, a época e o estilo. É uma integração muito interessante. O universo de Cubas e do realismo machadiano passa a ter, como na obra, uma contemporaneidade inequívoca. Fica entendido o saldo positivo do personagem central, ao final da sessão. As fotos da atividade com o 2o C comprovam o interesse. Confiram as fotos!

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