HORA CERTA

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Alunos do Médici visitam duas cidades históricas de Sergipe

A estrutura da Ufs, campus de Laranjeiras

O rio Cotinguiba: em sua história, comércio, riqueza e muitas enchentes

Professoras Adriana Côrtes e Adriana Silva, Marli, Prazeres, coordenadoras e os alunos Tayran, Jerfeson, Luan e Arthur Silva, do TST


Professora Adriana Silva e a coordenadora Marli Barreto

Os alunos passeiam pelo campus da Ufs, em Laranjeiras


Estrutura restaurada para abrigar os alunos do campus da ufs em Laranjeiras

Jonathan Araújo, Adriana Côrtes, Luan, Arthur Silva e jerfeson, do tst

O marco da cidade de Laranjeiras, antigo Porto das laranjeiras, entreposto comercial


Os professores Epifânio e Adriana Côrtes posam no marco zero de Laranjeiras para o blog


Calçamento do século XIX e o rio Cotinguiba lá atrás

Andar nas ruas de Laranjeiras é um encontro com o passado e com a nossa identidade

A excursão pedagógica foi uma alegria só
O interesse por peças minúsculas produzidas pelo artesão: encomenda de brindes

Peças produzidas e à venda pelo artesão Derso
O artesão Derso e sua produçõ sacra e profana

As paredes do antigo trapiche, onde vários produtos eram comercializados, inclusive homens escravos

As meninas do TST, Luana, Giovana, Islane e Tainah, e Paulinha, 2o B

O telhado do trapiche. As telhas lembraram a expressão "nas coxas". Durante a sociedade escravocrata, as coxas dos escravos serviam de molde, nas olarias, para as telhas

No painel de folguedos Giovana, Adriana Côrtes, Islane, Luana e Tainah


No trapiche, um painel demonstra os folguedos culturais de Laranjeiras

Galera do TST, onde hoje fica a prefeitura de Laranjeiras
Deivison, 20 B, Giovana, Tainah e Luana, 1o TST, Jefferson, 30 A, Sheila, 1o C e Shenna, 3o A, lá atrás, nas ruas de Laranjeiras

Fachada colonial com eira e beira

Estudantes de violão do Pró-jovem, em Laranjeiras

Produção nas unhas que tocam as cordas



Professor Watson no galpão de produção dos alunos do Pró-jovem em Laranjeiras

Atos, 2o B em visita ao barracão de produção cultural do Pró-jovem, em Laranjeiras

Professora Adriana Côrtes e Shenna, 3o A

Atos, 2o B, Adriana, Laerte e Jefferson, 3o A

Jeffrson, 3o A, professora Adriana, Laerte e Gabriela, 3o A e Juliana, 2o B


O coreto da matriz: recordação mais singela de uma cidade de interior

Professora Adriana Côrtes: "Estudo in loco, adoro"


A professora Ione lembra o poeta Drummond: "Eta vida besta, meu Deus"




Jonathan: pausa para um pirulito




As ruas de Laranjeiras foram o espaço para o "protesto" de Filipe Thiago,10 C

As monitoras do ônibus 2: Adriana Côrtes e Ione Cardoso

Tayran, 1o TST, professora Adriana Côrtes e Ícaro, 1o TST



















O ambiente no ônibus 2

Alunos do ensino médio e professores de disciplinas variadas do Colégio Médici conheceram um pouco mais da história e da tradição sergipanas. Dia 28, grupos de alunos com no mínimo dois professores orientadores foram distribuidos em ônibus e seguiram para as cidades de Laranjeiras e São Cristóvão. A visita as duas cidades foi feita com a alegria e disposição próprias da juventude. Todas as informações ouvidas tinham sabor de novidade.
Laranjeiras, cidade que se originou do antigo "Porto das Laranjeiras", da freguesia de Socorro encantou sobretudo pelo cenário secular que a faz "um museu a céu aberto". O antigo trapiche e as ruínas de enormes armazéns, muito bem reformados pela Universidade Federal de Sergipe para abrigar as faculdades de Arquitetura, Arte, Dança, Arqueologia e Museologia, demonstravam ali a imponência de épocas remotas. Viram as edificações de antigos teatros. Também puderam observar a construçao de antigos casarões e de onde se fundamenta a expressão "sem eira nem beira". Também conheceram o artesão Derso em plena atividade e souberam porque se usa a expressão "encarnado e esculpido".
Alguns custaram a acreditar que o rio Cotinguiba, navegável no século XIX e por onde sacas e sacas de açúcar representavam a riqueza do lugar, hoje tão poluído e diminuto, tivesse tido intensa movimentação comercial e feito surgir uma cidade tão esfuziante séculos atrás. As igrejas que circulam toda a cidade também chamaram a atenção da maior parte dos estudantes. Eles aprenderam a importância e a riqueza que os engenhos e depois as usinas deram àquele lugar. Conheceram sobre a época em que os negros eram escravizados e castigados com crueldade extrema. Em visita a museus da cidade perceberam a diversidade cultural da cidade, o sincretismo religioso e como tantos pensadores, intelectuais e artistas fizeram de Laranjeiras a "Atenas sergipana".
Em São Cristóvão, quarta cidade mais antiga do Brasil, a visita aos museus de Arte Sacra e Histórico fizeram todos relembrarem e aprenderem as várias batalhas acontecidas na cidade, que já teve sede em três lugares diferentes, desde primeiro de janeiro de 1590, quando Cristóvão de Barros venceu importante batalha contra piratas franceses. Sua última mudança, aos cuidados de Tomé da Rocha, ocorreu em 1607, onde permanece, às margens do rio Paramopama, afluente do vaza-barris, apresenta o modelo português, estratégico para defesa, dividida em cidade alta e cidade baixa. Foi a primeira capital do Estado de Sergipe.
No Museu de Arte Sacra, os alunos intensificaram seus conhecimentos sobre o Barroco e conheceram o porquê da expressão "santo do pau oco". No Museu Histórico viram muitos móveis e peças antigas e mergulharam na história política de Sergipe.
Os grupos se concentraram na Praça São Francisco, centro histórico da cidade, hoje patrimônio da humanidade e registraram os monumentos da arquitetura barroca. Ficaram impressionados com a largura das paredes, 80 centímetros de pedra-sabão e com a riqueza do altar das igrejas. Apreciaram também um pouco da culinária tradicional como bolachinhas de goma e os famosos bricelets, antes feitos pelas irmãs beneditinas enclausuradas por décadas no convento do Carmo. A receita foi transmitida às doceiras são cristovenses para provimento do orfanato, mantido pelas irmãs no convento São Francisco.
O dia permaneceu ensolarado e o calor bastante intenso. Um dos ônibus quebrou na chegada a São Cristóvãomas a alegria e a vontade de conecer e aprender coisas novas não esmoreceu. No retorno, quem estava no veículo avariado se dividiu nos outros dois ônibus da excursão. Lição de solidariedade. O aluno Rodrigo Marinho, 1o ano E, cometeu o excesso de entrar no ônibus pela janela. Machucou a mão. Embora não enfrentasse gravidade, foi levado pela Coordenadora Marli Barreto e pela professora Adriana Côrtes ao Hospital de Urgência de Sergipe, onde suturou o pequeno corte.
Depois, as Coordenadoras Everilde e Júlia foram até o hospital e nos trouxeram de volta ao colégio. Rodrigo refletiu sobre o caso e aprendeu a lição. É isso mesmo, aprendemos no amor e na dor. O dia 28 foi mesmo de muito aprendizado. Confiram algumas fotos.

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. No dia 28 de Setembro de 2010 o colégio Médici convidou os alunos do ensino médio para uma excursão com destino Laranjeiras e São Cristovão.
    Chegando a São Cristovão eles conheceram varias igrejas e patrimônios históricos que foram fundados a muitos anos atrás, por isso ela é considerada a 4º cidade mas antiga do Brasil. Lá eles conheceram a historia de vários patrimônios, como por exemplo: IGREJA E CONVENTO SÃO FRANCISCO, MUSEU HISTÓRICO DE SERGIPE, SANTA CASA DA MISERICÓRDIA, IGREJA NOSSA SENHORA DO AMPARO E OUTROS.
    Em Laranjeiras os alunos visitaram a famosa igreja e conheceram um pouco, mas sobre a sua historia.
    Essa excursão serviu para os alunos conhecerem melhor esses locais históricos. Pois tinham muitos que moram aqui a muito tempo e ainda não conhecia a historia desses locais.


    Aluno: Samuel Teixeira dos Santos
    Colégio: Médici
    Serie: 1º TST

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  3. A visita à São Crisótvão,no museu de Arte e Sacra, nos ajudou a entender mais um pouco sobre o barroco, ver mais de perto as igrejas tão belas e bem trabalhadas no artesanato, vimos também algumas relíquias de padres que fazem parte da história de São Cristóvão, o porquê de "santo do pau oco" é que os escravos guardavam dinheiro dentro dos santos.
    A cidade foi construída em cima de morros e montanhas por causa das guerras , quem ficava em cima tinha mais visão do inimigo e vantagem sobre ele.
    Essas visitas nos trouxeram informações que agregaram valor ao nosso saber, e nos fizeram entender na prática o que vimos em sala de aula.

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