O 2o Tst foi sorteado para apresentar na Feira do Município, a capital do Estado, Aracaju. No sábado, 09 de abril, Joice, Tainah e Mateus Cruz, acompanhados pela professora Adriana Côrtes, começaram a tarefa de uma pesquisa de campo. Pensamos que em uma única manhã poderíamos visitar museu, galeria e monumentos. Não foi bem assim. Entretanto muito foi visto, algumas pessoas foram entrevistadas. Embora não possa adiantar muito, aqui vai um registro desse primeiro dia de excursão por Aracaju.
Partimos em direção ao centro histórico da cidade, mas a primeira parada ocorreu na Praça Tobias Barreto.
Prédio da atual Secretaria de Segurança Pública
Monumento a Tobias Barreto, intelectual, literato, auto-didata em Alemão. No século XIX fez parte do grupo da Escola de Direito do Recife e muito orgulha os sergipanos com seus textos.
Joice posou ao seu lado, da maneira que pode
Início dos registros entre o verde da praça, que fica no bairro São José
Palácio Inácio Barbosa, sede da Prefeitura Municipal de Aracaju, no centro
Galeria de Arte Álvaro Santos
Onde por sorte encontramos ainda a Exposição dos novos, com obras dos novos artistas plásticos de Sergipe
Pose para o blog: professora Adriana Côrtes, Joyce, Tainah e Mateus Cruz. Todos amaram contemplar as obras de arte ali expostas que passaram por um criterioso concurso
Muitas obras nos chamaram a atenção
As meninas registraram o que achavam mais interessante dos novos talentos da arte plástica no Estado.
Essa escultura em barro, Toré, ganhou o primeiro lugar
Muitas obras fundamentadas no bairrismo dos artistas
Os funcionários receberam os alunos com bastante cordialidade. Comentaram que infelizmente o número de apreciadores da exposição foi reduzido
A catedral Metropolitana de Aracaju
Visual comum em Aracaju, ambulantes com carrinho de frutas da região e vindas de longe também. Aqui alguns frutos típicos bem apreciados pelos aracajuanos: pitomba, amendoim cozido, jaca, pinha.
Feirinha de Artesanato na Praça Olímpio Campos
Lembrancinhas feitas com o casco do coco e madeira
Efeito sertão com lembrança do cangaço
Os peões, brinquedo típico do menino aracajuano, em forma de chaveiro
Araras
Estátua do Monsenhor Olímpio Campos, um pouco deteriorada, pelo tempo, mas também pelas autoridades
Redendê, artesanato típico do Estado
Nesse espaço funcionou durante décadas o Cacique Chá, frequentado por artistas, políticos, jornalistas, universitários e intelectuais sergipanos. Pena está de portas fechadas e em estado de abandono
Fachada da Câmara de Vereadores de Aracaju
Em bom estado de conservação, o prédio que já foi o mictório do passeio na Praça Almirante Barroso, no centro de Aracaju
Por ali encontramos André Teixeira, atuante blogueiro que divulga os eventos artísticos de Aracaju
Uma das antigas fontes do passeio público
Entrevista com o blogueiro André Teixeira
A turma da disciplina Fotografia, do curso de Publicidade da Universidade Federal de Sergipe também colhia imagens do centro de Aracaju
Vendedor de coco, ambulante típico da cidade de Aracaju
Tela do artista plástico Jordão de Oliviera, no hall do Museu-palácio Olímpio Campos. Essa mostra o cultivo da cana e o cuidado com o gado, riquezas do Estado de Sergipe
Aqui a extração do coco e do caranguejo, produtos típicos da nossa terra
Escadaria do Museu-palácio Olímpio Campos
Na primeira sala do museu, um aparador com uma foto do Barão de Maruim, rico açucareiro da região do Vale do Cotinguiba, dono das terras do Aracaju e um dos principais mentores da construção do porto e da capital Aracaju
Lugar destinado à construção do porto na Vila de Santo Antônio do Aracaju
O guia do museu descreveu toda a questão política que deflagrou os assassinatos de Fausto Cardos e do Monsenhor Olímpio campos, gravada também na obra do artista Bené de Oliveira, exposta no museu
Na sala Aracaju, maquete mostra bem Aracaju entre as décadas de 20 e 40 do século passado. Visível o tabuleiro de xadrez idealizado pelo Engenheiro Sebastião Pirro, projetado para ser a nova capital do Estado
Aracaju antes
e depois
Olha o Médici aí, gente
Fachada do Muse-palácio Olímpio Campos, que está lá esperando a nossa visita. O acervo do palácio é um doce para conhecermos a nossa identidade
Centro de Aracaju, rua João Pessoa
Bandeira de Aracaju que foi soprada pelos vento norte para ser fotografada
Na última reforma a praça Fausto Cardoso ganhou recipientes para coleta seletiva. Boa iniciativa. Esperamos agora as campanhas de conscientização
A estátua do nosso herói que desafiou o poder constituído na época disse: "o palácio é dos sergipanos". Pretendeu abafar um golpe que Olímpio Campos insulflava contra o nosso estado. Fausto Cardoso é autor de uma bela e heróica frase: "A liberdade só se constrói na história com o cimento do tempo e com o sangue dos homens!"
A praça também ganhou espaço para o lazer.
Fachada de antigo prédio localizado na praça Fausto Cardoso
O rio Sergipe em sua porção do centro de Aracaju
A Ponte do Imperador, no centro de Aracaju
Destruição do patrimônio, destruição da memória. Onde estão as autoridades responsáveis pela conscientização e pela segurança?
O caminho do imperador Pedro II, ladeado pelas palmeiras
Uma das poucas coisas que nos aracajuanos sabemos é que o principal meio de economia da cidade é o petróleo, a maioria acha que no estado de Sergipe a cidade que mais produz petróleo é carmopolis mais isso não e verdade a capital é a maior produtora de petróleo do estado e devemos nus orgulhar bastante disso.
ResponderExcluirValeu pela informação, Pablo. O petróleo é a grande riqueza econômica e temos muito mais, neh? Viu quantas obras de arte interessantes e esteticamente contemporâneas o artista sergipano produz? Aracaju é sempre uma boa surpresa! Adoooooro a terra em que nasci, onde vivo e onde tive minhas filhas.É muito bom ver minha cidade crescer, mas acho que as autoridades deveriam melhor cuidar. Afinal, sendo uma capital pequena, a menor do país, dá pra frear os problemas logo. Não vejo impedimentos para isso acontecer. Adoro minha terra entretanto sei que ela precisa de uma administração mais digna por parte do governo e do município
ResponderExcluirOs dois paineis feitos por Jordão de Oliveira que ficam no hall do museu-palácio Olímpio Campos e nas fotos desta postagem ilustram as riquezas do estado: cana-de-açúcar, criação de gado, extração de sal, cultivo do coco e cata de caranguejos. Provavelmente, até a época da pintura, a economia era outra e ainda não tinham descoberto petróleo na capital das terras do Cacique Serigy.
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